quarta-feira, 3 de abril de 2024

O velho escritor e seus livros bilingues

Quando reuni as crônicas sobre o que passamos, minha esposa e eu, durante o isolamento social requerido pela pandemia Covid-19, senti que tinha uma história para contar. Esta se tornou um registro do que sofreram as pessoas de condições de vida semelhantes à nossa. Publiquei, então, o pequeno livro “Um casal de idosos no tempo do vírus”. A seguir, considerando que o isolamento social aconteceu no mundo todo, decidi publicar o livro em Inglês: “An elderly couple in the time of the vírus”.

A disponibilidade do livro nos dois idiomas me fez pensar nas pessoas que, conhecendo um dos idiomas, quisesse se exercitar na leitura do outro. Elas poderiam ler uma crônica no livro do idioma conhecido e, a seguir, a mesma crônica no outro livro, o que lhe facilitaria a compreensão do texto no segundo idioma.

Considerando o inconveniente da pessoa ter de mudar de livro com frequência, decidi reuni-los em uma só publicação, intercalando as crônicas correspondentes (ou seja, juntando as duas versões de cada uma).

Em 2023 publiquei o “An elderly couple no tempo do vírus” (bilingue até no título) nas versões impressa e e-book.

Sei que meus leitores habituais já ouviram essa história antes; o que há de novo vem a seguir.


Quando anunciei meu livro bilingue Inglês-Português neste blog, alguns amigos acharam uma boa ideia. São pessoas que, como eu, leem livros em Inglês e outros idiomas, além do Português.

Pensei em traduzir o livro para outro idioma em que eu pudesse preparar o texto a ser aperfeiçoado por um revisor, como aconteceu na publicação em Inglês. Esse idioma foi o Espanhol, um dos mais falados no mundo.

Assim, acabo de publicar o bilingue “Una pareja de ancianos no tempo do vírus”, e a edição em Espanhol “Una pareja de ancianos em tiempos de vírus”. Ambos, nas versões impressa e e-book, estão disponíveis nacional e internacionalmente.

Estão, portanto, disponíveis as edições nos três idiomas e os bilingues Inglês-Português e Espanhol-Português. Como as combinações de três objetos dois a dois são três, estou preparando a publicação do bilingue Inglês-Espanhol.

Considerando a natureza do livro – sua atualidade, sua sequência de crônicas ao longo dos meses e, especialmente, seu registro para a história social, pretendo fazer uma divulgação apropriada.

Sinto que, com cinco publicações da mesma história, tenho de apresentar um cardápio para os possíveis interessados, nos três idiomas:










O prazer maior de quem escreve é ser lido. Se este grupo de livros monolíngues e bilíngues interessar aos leitores em geral, a escolas de idiomas e a empresas, ficarei muito satisfeito.

Washington Luiz Bastos Conceição


Notas:

  • Para acessar os livros, basta pesquisar pelos títulos ou pelo autor: “Washington Luiz Bastos Conceição”.
  • As editoras não indicam edições como bilingues, indicam um dos idiomas. A indicação de edição bilingue está na capa do livro.

sexta-feira, 15 de março de 2024

O casal de idosos e o celular

Há vários meses, Leilah, minha esposa, e eu estávamos sentados em nossa saleta, extensão do “living room”, onde passamos uma parte da tarde, a “happy hour” (ao anoitecer), e onde assistimos ao cinema em casa na televisão. Lá, também, temos a tranquilidade para conversar sobre os mais diversos assuntos. Desta vez, o assunto foi nossa habilidade em usar o telefone celular.

Comecei assim:

- Leilah, não me conformo com a dificuldade que tenho no uso do celular, pois lido há tanto tempo com computadores – desde quando entrei na IBM em 1959 – e continuo fazendo muita coisa no computador, especialmente no que se relaciona com meus escritos, correspondência e planilhas de cálculo.

Leilah comentou:

- Bem, comigo acontece coisa parecida. Nada, porém, tão estressante como a troca de celular que fiz há dois meses. Você acompanhou, você até teve de  me acalmar. Lembra-se que naquele livro do Renato Alves ele menciona a troca de celular como uma  atividade altamente perturbadora?

- É mesmo. Houve a agravante dos técnicos da loja fazerem a transferência de dados do aparelho velho para o novo em duplicidade – com milhões de fotografias que você não queria perder. E nosso genro gastou um tempão para resolver o problema para você.

- E, depois, ainda tive aquela dificuldade em receber telefonemas no celular novo. Os filhos reclamavam: “Mãe, tentei chamar a senhora mas seu telefone deu ‘fora de área’”. Descobrimos, então, que as ligações eram dirigidas pela nossa rede interna (wifi) ao telefone velho, que estava ligado, funcionando como um pequeno computador ligado à internet; como ele não era mais um telefone, a ligação não acontecia. Resolvemos, mas não foi fácil...

- Reconheço, claro, que o celular é uma ferramenta extraordinária, de alcance global, e já não podemos dispensá-lo. Uso muito os recursos de telefonia móvel, da troca de mensagens pelo WhatsApp, do e-mail, da internet, todos de alcance mundial, além da leitura de e-books e alguns outros aplicativos. Confesso, entretanto, que opero melhor com o teclado do computador, pois sou desajeitado ao tocar a tela do celular com meus velhos dedos. Há, ainda, a necessidade de atenção redobrada ao passar os dedos pela tela, pois é muito fácil fazer algo indesejado (por exemplo, chamar acidentalmente uma pessoa pelo WhatsApp). O corretor ortográfico deste aplicativo, altamente intrometido, também requer uma atenção especial, especialmente quem procura escrever normalmente, corretamente, suas mensagens.

Leilah mantém a conversa:

- Depois de toda longa experiência com a informática, lidando com sistemas variados na gerência de TI de empresas e, depois, nos serviços de  consultoria, eu não me conformo em não dominar o dispositivo. Tento aprender. Não tenho problemas no uso do computador e do Ipad, embora encontre dificuldades com alguns sites de compras que me dão trabalho, mas a incompetência é deles.

E a conversa prosseguiu com comentários sobre a habilidade dos mais jovens – e até das crianças – no uso dos celulares, com o que, se já não estivéssemos conformados com as dificuldades físicas trazidas pela idade, ficaríamos humilhados.

No final da conversa concluímos que nosso consolo é que as cabeças continuam boas, escrevemos bem e tiramos muito proveito do fantástico aparelho.


Hoje, volto a pensar no proveito que estamos tirando, Leilah e eu, do nosso uso dos celulares, muito desse uso forçado pelas organizações, públicas e privadas, com as quais interagimos. E me admiro de quanto dependemos dos pequenos e poderosos aparelhos.

Lembrei-me de crônica que publiquei em 2017, em que menciono os benefícios que tínhamos – e continuamos tendo – com o uso dos celulares. Abaixo, transcrevo parte daquela crônica:

“Passei a relacionar mentalmente o que temos feito, nós mesmos, eu e minha mulher, por meio do WhatsApp: comunicamo-nos rapidamente com os filhos e amigos, individualmente e em grupos, tanto para tratarmos de assuntos sérios como para “bater um papo” à distância (alguns estão mesmo longe, em outro país); complementamos as consultas médicas informando o profissional sobre a evolução de um tratamento, pedidos ou resultados de exames ou um mal-estar súbito (já enviei, certa vez, foto de um pequeno ferimento na perna para primeira avaliação da geriatra); fazemos pedidos de pequenas compras às diaristas, para trazerem na vinda para nossa casa (o que é muito conveniente para idosos).

Bem, até agora falei só do WhatsApp, mas lembremo-nos de que o celular é, também, computador de bolso ligado à internet, gravador de som, câmera fotográfica e de vídeo, e relógio. E mais, uma coleção de livros, prontos para você ler onde quiser, quando quiser, bastando para isso baixar um aplicativo tipo “Kindle”.

Como câmera, temos utilizado muito o celular para registrar e ilustrar comunicações de eventos; almoços e festas de aniversário, por exemplo. Este recurso serve também para ilustrar mensagens nas mais variadas atividades profissionais. Recentemente, na reforma de um apartamento, usamos fotos para registrar as condições dos tubos de água. Em outra oportunidade, para envernizar uma bancada em nossa sala, tivemos de desconectar os fios de uma instalação de aparelhos de televisão e de som, com seus periféricos; fotografamos previamente a situação das conexões originais para reconstituí-las corretamente.

Como computador, o celular tem substituído, pelo menos parcialmente, os desktops e laptops. Um dos companheiros de nosso almoço periódico de aposentados ex-IBM declarou que todo trabalho e leitura que fazia no computador faz agora no celular.

Ligado à internet, o aparelho oferece uma enciclopédia de bolso.”

Curioso, não destaquei ao seu uso original de comunicação telefônica móvel...

Sei que não contei novidade alguma, quase todas as pessoas que conheço fazem semelhante e amplo uso do celular; e as crianças, intensamente, com jogos de todo tipo. Para nós idosos, porém, está implícita a comparação: como fazíamos antes? Era muito diferente.

Hoje, quase sete anos depois, tenho algo a acrescentar?

Certamente, o uso dos aplicativos se tornou mais abrangente e intensivo, há operações de bancos, por exemplo, que exigem o uso do celular, além do computador, o que obriga as pessoas a adquirirem o aparelho.

Intensificou-se o abuso das chamadas indesejadas (SPAM’s) e, terrivelmente, as tentativas de golpes de toda a natureza, criativas e perigosas.

Na troca de mensagens e vídeos, há dúvidas sobre a veracidade da informação e desconfiança dos vídeos que podem ser produtos enganosos de Inteligência Artificial. Temos de estar sempre atentos.

Em resumo, a consideração básica é: o uso do celular traz vantagens para os idosos? Analisando os benefícios e dificuldades, o balanço é positivo?

Quando vejo a satisfação da Leilah ao se comunicar com os netos distantes e, particularmente, quando recebe um vídeo do neto carioca que está estudando em Paris, não tenho dúvida.

Washington Luiz Bastos Conceição


Notas:

!. O título do livro de Renato Alves, mencionado em nosso diálogo, é: "Os segredos para ter memória forte e cérebro sempre jovem".

2. Para ler minha crônica publicada em 2017, o link é:

http://washingtonconceicao.blogspot.com/2017/08/pequeno-poderoso-e-indispensavel.html


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Almoço de velhos amigos

Era uma quarta-feira ensolarada de janeiro último, fazia muito calor no Rio (a Cidade Maravilhosa), especialmente naquele horário, cerca do meio-dia. O motorista do Uber estava me conduzindo ao clube em que eu encontraria amigos, levando-me pelas avenidas das praias do Leblon, Ipanema e Copacabana. Conversávamos sobre vários assuntos, até chegarmos ao futebol, quando trocamos comentários sobre os jogos da Europa, especialmente do campeonato inglês que, coincidentemente, são da preferência dos dois. Foi um passeio.

O encontro no clube era o almoço do nosso grupo de amigos, ex-colegas da ÍBM, que já comentei na crônica “Almoço às Quintas”, publicada em 2012 e que mencionei frequentemente em outras crônicas; especialmente, aquelas reunidas no livro sobre um casal de idosos no tempo da pandemia Covid-19, quando o isolamento social interrompeu nossos encontros.

O espírito da reunião permanece, conforme descrevi em 2012:


“Quando eu ainda estava em atividades de consultoria junto a clientes, fui convidado por um ex-colega da IBM, grande amigo desde que entramos, juntos, na Empresa, a participar de um almoço semanal de ex-colegas. Como era realizado na Barra da Tijuca, em dia útil, não pude comparecer. Depois de algum tempo, o local do almoço passou a ser o complexo Leblon-Ipanema e eu, já aposentado, juntei-me ao grupo e agora participo dele com frequência, com muito prazer.

O almoço é realizado cada quinze dias, às quintas feiras (excepcionalmente, às sextas). A lista geral de participantes é, atualmente, de quinze colegas, mas o comparecimento médio é de cerca de oito, variando de 6 a 10 comensais. As ausências são causadas por motivos vários, que incluem viagens, visitas a filhos que moram no exterior e consultas médicas; em alguns casos raros, até por impedimentos de trabalho.

São todos maiores de 60 anos (há duas mulheres que baixam o limite inferior) e vários passaram dos 70. Eu, hoje com 79, devo ser o terceiro de cima para baixo. Felizmente, estamos, aparentemente, com a cabeça funcionando bem, embora as dificuldades físicas causadas pela idade afetem vários de nós.”

...

E, mais adiante, escrevi:

“Então, sobre o que conversamos? Os assuntos vão desde as notícias da China, de seu desenvolvimento econômico, e da crise econômica mundial, até as novidades da tecnologia de informação e de comunicação, quando, frequentemente, um dos colegas é consultado, pois trabalha dando suporte técnico a usuários de computadores. Este assunto revela algumas preferências, como o caso de um deles que tem em seu computador 2 terabytes (trilhões de bytes) de memória de discos, onde mantém uma enorme biblioteca de filmes. Embora evitemos falar de política nacional, talvez por ser um assunto desagradável e polêmico que poderia estragar a reunião, comentamos as reclamações que temos como consumidores e contribuintes. Aliás, há no grupo um especialista em enviar correspondência a jornais e a autoridades sobre maus serviços e descasos que afetam o cidadão comum em nosso País.”


Volto à quarta-feira ensolarada de janeiro.

Cheguei um pouco adiantado, sentei-me à mesa esperando pelos colegas, e me pus a pensar nas mudanças que ocorreram nos doze anos que se passaram desde que escrevi aquela crônica.

Dentre aqueles que participavam do grupo, temos a lamentar profundamente seis falecimentos e constatar que, agora, alguns estão tendo dificuldades físicas para comparecer aos almoços (há casos de filhos que fazem a gentileza de levar os pais). Contudo, com novas adesões, o total de participantes do grupo se mantém e temos nos reunido pelo menos uma vez por mês.

Outra mudança que tivemos foi quanto ao local do almoço. Antes da pandemia, variávamos de restaurante, a escolha levando em conta a comida, o serviço, a localização e a disponibilidade de mesa redonda ou quadrada para permitir uma comunicação melhor dos comensais. Ultimamente, fixamo-nos no restaurante do clube, perfeito para nossa reunião, pois somos muito bem atendidos, a  comida e bebidas são muito boas, cada um faz sua escolha e as contas são individualizadas.

E, muito importante, continuamos animados, os assuntos das conversas se mantêm atuais e bastante variados. Dentre o que temos discutido ultimamente destaca-se a inteligência artificial, uma vez que todos são familiarizados com programação de computador e uso de aplicativos (alguns discutem tecnologia demonstrando muito conhecimento). Os cenários sociais e econômicos, no país e no mundo, são comentados de leve, evitando-se possíveis polêmicas, ocorrências do nosso tempo na IBM são lembradas e experiências vividas por um ou mais dos participantes são narradas.

Menos sofisticados, surgem assuntos comuns de nosso cotidiano, até as particularidades domésticas. Por exemplo, em um dos almoços em que esposas compareceram, estávamos falando sobre dietas e eu mencionei que, no café da manhã, costumo tomar dois ovos quentes com torradas. Uma das esposas me perguntou como eu os preparo e me admirei com o interesse e a delicadeza dos amigos ao me ouvirem descrever o procedimento todo!


Meus devaneios foram interrompidos pela chegada dos colegas e começamos os “trabalhos”.

Nesse almoço tivemos menos participantes, estávamos seis à mesa porque alguns amigos, que comparecem frequentemente, estavam viajando e outros tiveram problemas de saúde.

Contudo, tivemos ótima conversa, bem animada como sempre, sobre assuntos variados. Assunto novo foi o crescimento da produção mundial de automóveis elétricos, com a observação de que esse aumento depende da disponibilidade do lítio para a bateria - e um deles mencionou as reservas desse metal em alguns países. E, no final do almoço, decidi perguntar aos colegas se eles leem e-books (leio e-books e estranho que poucas pessoas o façam), comentando algumas vantagens que eles oferecem, como alternativa ao livro impresso. A resposta de todos foi que não os leem; gostam do livro impresso e não se dispõem a tentar usar o e-book (minha observação é que há uma relação de afeto do leitor com o livro impresso). O assunto levantou outras questões como, por exemplo, a biblioteca que os colegas têm em casa e o que fazem com ela. Um deles, que tem milhares de livros, usa um aplicativo disponível na internet para catalogá-los.

Foi mais uma de nossas reuniões extremamente agradáveis, que durou, como de hábito, cerca de três horas.


É importante mencionar que, fundamental para a manutenção de nossos encontros, é o nosso grupo no WhatsApp, onde nos comunicamos diariamente, com mensagens, alguns diálogos e encaminhamentos de notícias, fotos e vídeos que cada um julga de interesse dos amigos.

Washington Luiz Bastos Conceição


Notas:

1.Cara senhora leitora ou prezado senhor leitor: se quiser ler a crônica publicada em 2012, use o link:

https://washingtonconceicao.blogspot.com/2012/04/almoco-as-quintas.html

2.Em cada almoço, tomamos uma fotografia do grupo à mesa. Não reproduzi uma delas aqui, para evitar dificuldades com o direito de imagem...

3.Hoje, sou o mais velho do grupo; há outro nonagenário e, em julho, seremos três. Os participantes mais recentes retêm um pouco nossa média de idade. Já há dois bisavôs...


quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

“An elderly couple no tempo do vírus” – edição bilingue na versão impressa

Cara leitora  ou prezado leitor:

Venho anunciar a publicação do livro "An elderly couple  no tempo do vírus" em versão impressa. A versão digital (e-book) está disponível desde outubro último. O título foi uma forma de apresentá-lo como bilíngue.

Quando estudei Inglês e Espanhol, fiz muitos exercícios de leitura. Depois, no trabalho e agora aposentado, tive e tenho o hábito de ler livros publicados naqueles idiomas para manter o conhecimento adquirido. Pelo que observo junto aos amigos, é provável que você faça algo semelhante.


Após ter publicado “Um casal de idosos no tempo do vírus” em Português, decidi publicar também sua versão em Inglês, por se tratar de depoimento de um casal vivendo situação semelhante àquela por que passavam pessoas no mundo todo.

Ocorreu-me, então, que a disponibilidade nos dois idiomas seria útil para exercícios de leitura. Lembrei dos meus estudos, pensando que teria sido mais fácil compreender os textos em Inglês se eu tivesse lido, antes, os correspondentes em meu idioma.

Pareceu-me, portanto, que, com as duas publicações, pessoas que, entendendo Português, quisessem exercitar sua leitura em Inglês, poderiam ler, crônica por crônica, primeiro no livro em Português e, a seguir, no livro em Inglês. E vice-versa, aquelas que entendessem Inglês poderiam exercitar sua leitura em Português com procedimento semelhante.  Considerando o inconveniente das pessoas terem de mudar de livro com frequência, decidi reuni-los em uma só publicação, intercalando as crônicas correspondentes. O livro bilingue passou a ser, além do relato da vida do casal no isolamento social, um instrumento didático adicional para o aprendizado de ambos os idiomas.

Portanto, para exercícios de leitura, o livro bilingue deverá ser um recurso adicional para escolas de idiomas, treinamento de colaboradores em empresas multinacionais e para autoestudo.


É importante considerar que o assunto do livro, a vida de pessoas durante a terrível pandemia que assolou o mundo todo, é de interesse geral e tem valor histórico. Apresento o livro assim:

“Quando o Covid19 atacou a humanidade, Leilah e Washington, octogenários, tiveram de se recolher ao isolamento social. Nessa condição inédita, vivida no mundo todo, o casal brasileiro, residente no Rio de Janeiro, sobreviveu à fase mais grave da pandemia. O livro registra o dia a dia dos dois no período de março de 2020 a março de 2022, as dificuldades, sua forma de enfrentá-las, suas atividades e seu controle pessoal para não se deixarem abater. Nos tempos mais difíceis, analisavam aquela situação esdrúxula, estapafúrdia mesmo, que estavam vivendo, sentindo-se infelizes por estarem privados de ver os filhos e netos, de estarem com os amigos, de passearem livremente pela cidade maravilhosa. A pergunta se repetia: “Até quando?”.

A expectativa do autor é que os fatos aqui narrados venham a ser de interesse para nossos pósteros e que, para os sobreviventes da pandemia, sirvam de lembrança da luta insólita nesse tempo sombrio. Sim, para que não esqueçamos.”

Embora o e-book ofereça vantagens em comparação com a versão impressa, a grande maioria das pessoas com as quais tenho abordado o assunto prefere o livro impresso ou, simplesmente, não se interessou ainda por e-books.

No Brasil, a versão impressa, fornecida por encomenda, está disponível na Amazon.com.br (que  também oferece o e-book) e na Loja Uiclap (na internet).

Em outros países, as duas versões do livro estão disponíveis nas respectivas lojas Amazon.

O prazer de quem escreve é ser lido. Se este livro bilingue interessar a escolas de idiomas e a empresas, além dos meus leitores habituais, ficarei muito satisfeito.

Washington Luiz Bastos Conceição


Nota:

Para acessar o livro, basta pesquisar pelo título (An elderly couple no tempo do vírus) nos sites das livrarias virtuais (amazon.com.br: loja uiclap; amazon.com; amazon.co.uk e as amazon de outros países). Para facilitar, informo abaixo alguns links para acesso direto.

No Brasil:

Na amazon.com.br:

https://www.amazon.com.br/s?k=an+elderly+couple+no+tempo+do+virus&__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=1M7EB1FPD657E&sprefix=an+elderly+couple+no+tempo+do+virus%2Caps%2C237&ref=nb_sb_noss

Na Loja Uiclap:

https://loja.uiclap.com/?s=An+elderly+couple+no+tempo+do+virus&post_type=product

Nos Estados Unidos:

https://www.amazon.com/s?k=an+elderly+couple+no+tempo+do+virus&__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=KA73PPOKULDI&sprefix=an+elderly+couple+no+tempo+do+virus%2Caps%2C225&ref=nb_sb_noss

No Reino Unido:

https://www.amazon.co.uk/s?k=an+elderly+couple+no+tempo+do+virus&i=stripbooks&crid=1M7WUPKSM4Q06&sprefix=an+elderly+couple+no+tempo+do+virus%2Cstripbooks%2C271&ref=nb_sb_noss