É lugar-comum a queixa de que o tempo está passando
muito depressa. Até alguns anos atrás eu achava que esse comentário era coisa
de idoso, de quem não tinha muito assunto para conversar, mas agora me parece
que todos se admiram com a velocidade com que avança o calendário.
Incluo-me no “todos” e tenho como um dos
principais indicadores a rapidez com que acaba a caixa dos comprimidos que tomo
diariamente para controlar a pressão. Tenho de prestar atenção para não ficar
sem o remédio, com o qual não posso falhar.
Pois é, meus caros leitores, chegamos muito rapidamente ao final de
2016. Aqueles que me acompanharam mais de perto (alguns amigos, que não
costumam enviar comentários dizem, quando me encontram, que leem todas as
minhas crônicas do blog) devem ter notado que este ano escrevi menos.
Como escritor independente e “blogueiro”, analisei
minhas atividades deste ano e constatei que, por várias razões, fui menos
produtivo em 2016 do que nos anos anteriores, desde que comecei a escrever. Uma
dessas razões foi a dificuldade que tive de selecionar, para as crônicas,
assuntos que pudessem interessar aos leitores, frente ao noticiário intenso - e
renovado diariamente – das tristezas no País e no exterior. Como permaneço fiel
à prática de evitar polêmicas com amigos que tenham ideias políticas opostas às
minhas, essa dificuldade foi muito grande. Outra razão é não ter planejado,
ainda, após a publicação do “A Califórnia e Nós”, um novo livro.
Quanto aos livros, apresento um resumo do que fiz
este ano:
Primeiro, publiquei uma edição ampliada do “Para você se
animar a escrever seu livro”, na qual acrescento à primeira edição o relato de
minha experiência em publicar e-books, livros impressos fornecidos “on demand”
(sob encomenda) e crônicas em meu blog.
Depois, considerando que os livros impressos em cores
ficam muito caros, decidi publicá-los com as ilustrações em branco e preto. Iniciei
com o “Nós e a Califórnia”, versão em branco e preto do “A Califórnia e Nós”.
Com os e-books não tenho essa necessidade.
E mais, esgotada a primeira tiragem do “O Histórias do
Terceiro Tempo”, meu primeiro livro, publiquei nova edição impressa (“on
demand”).
Finalmente, participei, como um dos autores, da antologia
“Mais do que Palavras”, publicada em dezembro pela Editora Scortecci (esta edita,
imprime e comercializa livros em pequenas tiragens). É uma experiência
interessante ver-se acompanhado por escritores de formação e interesses
variados. Minha contribuição foi o conto “O Irmão do Vitório”, publicado
anteriormente no e-book “Três Contos”.
Quanto a meus planos para 2017:
1) continuarei com as crônicas, prometendo procurar
mais assuntos que possam interessar aos meus magnânimos leitores.
2) trabalharei para escrever um novo livro, que
conterá histórias reais, as quais, em grande parte, poderiam ser ficção.
A você, prezada leitora ou caro leitor, que me
honra com suas visitas ao blog e com seus comentários, reitero meus votos de um
Feliz Ano Novo.
Washington Luiz Bastos Conceição
Continue escrevendo, Washington, para o seu bem e o nosso. Um feliz 2017 para a família e que os 365 dias do novo ano sejam repletos de paz, saúde e muitos crônicas em seu blog e livros publicados...
ResponderExcluirÉ isso aí, meu amigo, as notícias reais atropelam a imaginação de qualquer cronista. Um grande 2017 para todos nós!
ResponderExcluirDa Isa:
ResponderExcluirWashington:
Você escreveu pouco , mas escreveu bem e é isso que importa. De fato a realidade anda tão intensa, tão avassaladora na sua montanha diária de (tristes) novidades, que até o mais imaginativo dos ficcionistas perde para ela na criatividade. Todos os dias somos abastecidos de notícias de crimes, de corrupção, de fraude, de arrastão. e mais os desastres da natureza: imagine que até o Piauí e o Maranhão sofreram um terremoto de médio porte. Faz uma falta danada para o coração da gente uma agenda positiva de acontecimentos: nem precisa que sejam eventos espetaculares, mas algo que mostre o ser humano mais humano... Tomara que você consiga realizar seus planos de novos livros e de bons assuntos para seu blog. E que a vida se apresente mais mansa neste 2017 para todo o povo deste mundo velho de guerra. Abraços. Isa