Os propósitos, as
promessas, os planos individuais de ano novo perderam a credibilidade, de uma
forma geral. Viraram piada, porque muito pouco cada um cumpre daquilo que diz
pretender fazer “no ano que vai nascer”.
Eu não faço
promessas sobre alguns itens críticos pessoais, como intensificar as atividades
físicas e perder peso, por exemplo. Contudo, um planejamento de meus escritos
eu arrisco. É disto que trata minha notícia de hoje.
O Blog
Depois de ter
comentado, em publicação anterior, a visitação a este blog, parece-me
apropriado fazer, junto aos leitores, algumas considerações sobre o que
pretendo realizar em 2014.
Tenho o firme
propósito de manter minha abordagem de tratar de assuntos variados que, espero,
sejam em sua maioria de interesse para os gentis leitores; e de evitar assuntos
polêmicos, de forma a não criar conflitos com os amigos, pois escrevo para eles
e quero continuar recebendo a visita de todos. Meus escritos continuarão sendo
memórias, histórias baseadas em minha experiência de vida e comentários sobre
aspectos da vida de hoje.
Sendo ano de Copa
do Mundo no Brasil, vou contar algumas das histórias deste sofrido torcedor da seleção
brasileira de futebol. Depois, virão as eleições, mas, por polêmico, prometo não
me aventurar a tratar deste assunto.
Como pano de fundo
de minhas publicações no blog, permanecerá a mensagem (direta ou indireta) de
que pessoas que desejem escrever, sejam crônicas ou livros, poderão fazê-lo e
obter desta atividade uma grande satisfação pessoal.
Os Livros
Publiquei, até esta
data, os livros: “Histórias do Terceiro Tempo”, em 2009; “Para você se animar a
escrever seu livro”, em 2010; “O Projeto 3.7 e Nós”, em 2011; a versão deste
último em Inglês, “The Project 3.7 and Us”, em 2012; e o “Crônicas Selecionadas
2012-2013”, em 2013.
Todos, publicados
em versão impressa e como “e-books” (livros digitais).
Abaixo, as capas do
recém-publicado “Crônicas Selecionadas 2012-2013”, nos dois formatos (impresso
e e-book, respectivamente). O texto é o mesmo.
Resumo a seguir, para
a cara leitora ou prezado leitor interessado no assunto, como procedi para realizar
essas publicações, pois me parece uma informação útil, especialmente para quem
pretende publicar livros impressos ou “e-books”.
Os dois primeiros
livros foram impressos no Brasil, em gráficas especializadas em pequenas
tiragens. Os outros dois estão disponíveis mediante o processo de impressão “on
demand” (ou seja, por encomenda individual) no exterior. Este sistema reduz
bastante o custo unitário do livro, o autor não tem a despesa de impressão de
um lote inicial e não precisa manter um estoque de exemplares. Para o comprador
do Brasil, o preço, incluindo o frete, é módico, mesmo considerando o patamar
atual da taxa do dólar. Aguardo, esperançoso, que se tenha logo esse recurso no
Brasil.
Para quem lê, o
hábito prazeroso de ter um livro de papel nas mãos permanece, não há dúvida. Entretanto,
vejo, desde algum tempo, e estou insistindo nisto, a leitura de livros digitais
como uma alternativa muito boa.
Ler um livro ou uma
revista em um “tablet” é bastante confortável, com a vantagem de
regular a iluminação, o tamanho das letras, e de obter imagens ótimas,
coloridas (as quais, em alguns casos, até se movimentam).
Minha esposa tem um
Ipad e lê, habitualmente, livros e revistas, sentada confortavelmente numa
poltrona, e até deitada. Recentemente, leu um “livrão” que, impresso, teria 640 páginas, sem qualquer
esforço físico.
Lembremos que os “tablets” têm, também
e principalmente, recursos de computador, em especial de acesso à internet, e
com eles podemos tirar fotos e filmar.
Bem mais baratos,
simples, e destinados especificamente à leitura são os “e-readers” (leitores de
livros digitais). Há três meses, comprei (no Brasil) um Kindle Paper White,
que é relativamente barato. Surpreendeu-me muito favoravelmente. Pequeno e
leve, menor que um “pocket book", ótimo para se ler em qualquer lugar, é a
melhor solução para ler na cama, quando sua iluminação própria substitui com
vantagem a lâmpada de cabeceira; e não incomoda a pessoa que estiver ao seu
lado e queira dormir. Mais uma característica agradável: sua bateria permanece carregada por muito mais tempo que as dos telefones celulares que temos em casa.
Tenho o hábito de
ler, concomitantemente, mais de um livro (descobri que outras pessoas fazem o
mesmo). Estou montando uma biblioteca no “e-reader”, de modo que posso mudar de livro rapidamente
(sem procurar na estante ou por toda a casa). E mais, quando volto ao livro
que estava lendo antes, ele é aberto exatamente na página em que
interrompi a leitura. Como dizem hoje em dia: “Não é fofo?”.
Quanto ao meu
trabalho com livros em 2014, obedecendo à minha inclinação de escrever
memórias, estou trabalhando em um livro de histórias sobre a relação, minha e
de minha família, com a Califórnia. Pretendo publicá-lo este ano.
Penso também em
enfrentar o desafio de escrever ficção. Contos estão se esboçando na minha
cabeça, mas não sei se serão atrativos para meus condescendentes leitores e se
chegarão a formar um livro até o final do ano.
Espero continuar a receber a atenção de meus caros leitores e agradeço antecipadamente.
Washington Luiz Bastos
Conceição